Raimundo Teixeira Mendes nasceu na cidade de Caxias, em 5 de janeiro de 1855 e faleceu no Rio de Janeiro, em 28 de junho de 1927. Foram seus pais o engenheiro Raimundo Teixeira Mendes e Inês do Vale Teixeira Mendes. Estudou primeiramente num colégio jesuíta do Rio de Janeiro e, em seguida, no “Pedro II”, demonstrando sempre inteligência viva e aplicação incomum, a par de boníssimos dotes de coração. Apaixonou-se pelas ideias positivistas, tornando-se verdadeiro apóstolo do sistema filosófico de Comte. Foi abolicionista e republicano ardente, mas sem descer a excessos perigosos, sempre recomendando prudência, comedimento, e, sobretudo, respeito à pessoa humana. A sua fidelidade ao positivismo é comovedora e nos enche de profunda admiração. “Desse sábio entre os sábios disse Afrânio Peixoto que ‘‘foi um desses homens que pode ser um orgulho da espécie”. Na Academia Maranhense de Letras é patrono da Cadeira nº 30, fundada por Alarico Cunha.

1. “A propósito da liberdade dos cultos” – São Paulo, 1888.
2. “A pátria brasileira” – Rio de Janeiro, 1881.
3. “A política positivista e o regulamento das escolas do Exército” – Rio de Janeiro, 1890.
4. “A bandeira nacional” – Rio de Janeiro, 1892.
5. “A comemoração cívica de Benjamin Constant e a liberdade religiosa” – Rio de janeiro, 1892. 95 p.
6. ”Exame da questão do divórcio” – Rio de Janeiro, 1893.
7. “A liberdade espiritual e a organização do trabalho” – Rio de Janeiro, 1902.
8. “A propósito do despotismo sanitário” – Rio de janeiro. 1904.
9. “Ainda a propósito do despotismo sanitário” – Rio de Janeiro, 1904.
10. “A diplomacia e a regeneração social” – Rio de Janeiro, 1908. 61 p.
11. “Benjamin Constant” – Rio de Janeiro, 1913. 2 vols.