Augusto Tasso Fragoso nasceu em São Luís, a 28 de agosto de 1876 e faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de setembro de 1945. Estudou primeiras letras em sua cidade natal, no célebre Colégio do Pires, tão fielmente evocado em crônica deliciosa, inserta na “Revista do Norte’ e aqui transcrita. Matriculou-se, depois, na Escola Militar da Praia Vermelha, onde fez o curso de engenheiro militar. Esteve intimamente ligado às lutas republicanas, sendo depois ardoroso partidário de Floriano. Organização de sábio, Fragoso desempenhou importantes comissões científicas no país e no estrangeiro. Colaborador dos mais capazes de Luís Cruls, na missão encarregada da escolha, no Planalto Central, da futura sede da capital do país. Chefiou a “Comissão da Carta Geral da República”, divulgando pela primeira vez no Brasil o método de Zinger. Historiador, sentiu os fenômenos históricos com aquela acuidade de um Segnobos, historiando batalhas e movimentos revolucionários em amplos painéis de vívida ação e fiel evocação. Na Academia Maranhense de Letras é patrono da Cadeira nº 36, fundada pelo Dr. Bacelar Portela; no Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, ocupou, como sócio benemérito, a Cadeira de nº 31, patrocinada pelo Marechal José Bernardino Bormann.

1. “Determinação da hora por alturas iguais de estrelas diversas”. Imprensa Nacional – Rio de Janeiro, 1904.
2. “A batalha do Passo do Rosário”. Imprensa Militar. Vol. 4º – Rio de Janeiro, 1922. 387 p.
3. “A batalha do Passo do Rosário e a critica do Dr, Max Fleiuss” – Rio de Janeiro, 1923. 77 p.
4. “Os sofismas e as contradições do Dr. Max Fleiuss”. Imprensa Militar. a – Rio de Janeiro, 1924. 140 p.
5. “História da guerra entre a tríplice aliança e o Paraguai” – Rio e Janeiro, 1934. 5 vols.
6. “A Revolução de 1930”, in “Rev. do IHGB”. Vol. 211, abril-junho – Rio de Janeiro, 1953. p. 3 a 61.
7. “A Revolução Farroupilha” – Rio de Janeiro.