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Academia Maranhense de Letras

Fundada em 10 de agosto de 1908

Perfil do Patrono

Raimundo da Mota Azevedo Correia

Raimundo da Mota Azevedo Correia nasceu a bordo do vapor “São Luís”, na baía de Mangunça, Município de Cururupu, a 13 de maio de 1859 e faleceu num quarto de pensão, em Paris, a 13 de dezembro de 1911. Era filho do desembargador José da Mota de Azevedo Correia e de Clara Vieira da Mota Azevedo Correia. Formou-se em 1882 pela tradicional Faculdade de Direito de São Paulo. Ingressou na judicatura, tendo sido juiz de Direito em uma das varas da capital brasileira. Na carreira diplomática foi secretário da Legação do Brasil em

Portugal. “Poeta e do mais fino quilate, diz Ribeiro do Amaral, na mais elevada acepção deste termo, era-o de certo, tendo, da poesia, essa alta e nobre concepção, que não se perde nas pieguices de um lirismo doentio nem se limitam aos voos baixos das aves pesadas”. Fez jornalismo com brilho e assiduidade, redigindo e fundando inúmeros jornais. Colaborou na “A Gazetinha”, “A Comédia” (São Paulo), “O Vassourense” (Vassouras, Rio de Janeiro), “A Semana”, “O Mequetrefe”, “Diário Mercantil”, “O Álbum”, “O País”, “Revista Brasileira”, etc. Raimundo Correia era membro da Academia Brasileira de Letras, tendo fundado nesse sodalício a Cadeira nº 6, escolhendo para patrono o romancista Bernardo de Guimarães. Na Academia Maranhense de Letras é patrono da Cadeira nº 16, fundada por Correia de Araújo e presentemente ocupada pelo escritor Domingos Vieira Filho.