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Perfil do Patrono
José Pereira da Graça Aranha
- Cadeira:
- 23
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Naturalidade:
- São Luís, MA
- Data de Nascimento:
- 20 de julho de 1868
José Pereira da Graça Aranha nasceu em São Luís, a 20 de julho de 1868 e faleceu no Distrito Federal, a 26 de janeiro de 1931. Não escapando ao determinismo que o destino impôs aos de sua geração intelectual, trocou São Luís pelo Recife aos 13 anos de idade e aí, onde se fez discípulo de Tobias Barreto, formou-se em direito, com excepcional precocidade, só decorrido um lustro. Abraçando a magistratura, voltou à província natal, para ser promotor na cidade berço e juiz em Vitória do Mearim e Arari; mas em 1889 já o era em Campos, no Estado do Rio de Janeiro, depois em Cachoeiro de S. Leopoldina, no Espírito Santo e por fim, em 1894, 1º adjunto do Procurador Secional do Distrito Federal, cargo de que se demitiu por se negar a defender o ato do governo que fechara a Escola Politécnica. Depois, pela mão de Joaquim Nabuco, ingressaria na carreira diplomática, sendo nosso representante na Suíça, Noruega, Dinamarca, Cuba, América Central e, finalmente, Ministro Plenipotenciário em Haia, quando se aposentou, em 1914, por divergir da neutralidade brasileira no princípio da I Guerra Mundial. A magistratura e a diplomacia, porém, nada emprestaram a seu renome; ele foi, sobretudo, um homem de letras e, como tal, um dos corifeus de movimento modernista, como melhor assentava à rebeldia de seu espírito. Ocupou na Academia Brasileira de Letras a poltrona de Tobias Barreto e é o patrono da Cadeira nº 23, da Academia Maranhense de Letras, fundada por Clodoaldo Cardoso.
- “Canaã”, romance. Garnier – Rio de Janeiro, 1902.
- “Malazarte”, drama. F. Briguiet & Cia. – Rio de Janeiro, 1911.
- “A Estética da Vida”. F. Briguiet &c Cia. – Rio de Janeiro, 1920.
- “Correspondência de Machado de Assis e Joaquim Nabuco” – 1923.
- “Espírito Moderno”, conferências e ensaios. Companhia Editora Nacional – São Paulo, 1925.
- “Viagem Maravilhosa”. Garnier – Rio de Janeiro, 1929.
- “O meu próprio romance”. Civilização Brasileira – Rio de Janeiro, 1931. “Canaã” já foi traduzido para o inglês, francês e espanhol e “Malazarte” para o francês.