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Perfil do Patrono
Filipe Franco de Sá
- Cadeira:
- 29
-
Naturalidade:
- Rio de Janeiro, RJ
- Data de Nascimento:
- 02 de junho de 1841
Filipe Franco de Sá nasceu, ocasionalmente no Rio de Janeiro, a 2 de junho de 1841, filho do senador pelo Maranhão Joaquim Franco de Sá e de Lucrécia Rosa da Costa Ferreira. Faleceu no Estado do Rio, a 8 de março de 1906. Iniciou os estudos primários em São Luís, concluindo os preparatórios no Colégio Marinho, do Rio de Janeiro. Bacharelou-se em direito pela famosa Faculdade de Direito do Recife. Por duas vezes interrompeu os estudos superiores para visitar a Europa, onde frequentou os principais centros universitários. Formado, regressou ao Maranhão, sendo nomeado para o cargo de promotor público da Capital, o qual soube desempenhar com isenção e sobranceria, como prova a sua atuação no rumoso caso das cédulas falsas que apaixonou a opinião pública. Militou por muitos anos em nossa imprensa, redigindo o “’Publicador Maranhense”, a “Coalição” e o “Liberal”. Foi senador pelo Maranhão, preenchendo a vaga aberta com a morte de Cândido Mendes, e Ministro do Exterior e da Guerra. Homem probo e culto, tribuno ardente e hábil, Franco de Sá revelou-se, a par desses atributos, filólogo dos mais doutos, acatado por mestres como Rui Barbosa, surpreendendo a todos a vastidão dos seus conhecimentos linguísticos demonstrada na obra póstuma “A língua portuguesa”. Na Academia Maranhense de Letras é patrono da Cadeira nº 29, fundada por Ruben Almeida; e Cadeira nº 13, na Academia Brasileira de Filologia, fundada por Matoso Câmara.
- “Notícia biográfica de Antônio Joaquim Franco de Sá” in “Poesias”, de A. J. Franco de Sá. Imp. Belarmino de Matos – Maranhão, 1867. XVI, 145 pp.
- “A reforma constitucional” – Discurso pronunciado na Câmara a 20 de maio de 1879. Tip. Nacional – Rio de janeiro, 1879. 56 p.
- “Discurso pronunciado na Câmara, na sessão de 30 de junho de 1879”. Tip. Nacional – Rio de Janeiro, 1879. 54 p.
- “A língua portuguêsa” (Dificuldades e dúvidas). Obra póstuma. Imprensa Oficial – Maranhão, 1915. 330 p.