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Perfil do Patrono
Antônio Francisco Leal Lôbo
- Cadeira:
- 26
-
Naturalidade:
- São Luís, MA
- Data de Nascimento:
- 04 de julho de 1870
Antônio Francisco Leal Lôbo nasceu em São Luís, a 4 de julho de 1870 e faleceu na mesma cidade, a 24 de junho de 1916. Era filho de Policarpo José da Costa Lôbo e de Francisca Leal Lôbo. Foi professor da Escola Normal e do Seminário das Mercês. Dirigiu superiormente o antigo Liceu Maranhense, a Instrução Pública e a Biblioteca Pública, aí imprimindo administração moderna, com a introdução de novos processos de biblioteconomia. Escritor elegante e jor-nalista combativo, Lôbo foi redator e colaborador de muitas folhas sanluisenses, merecendo destaque ”Pacotilha”, “A Tarde”, “O Jornal”, “Diário do Maranhão”, “Federalista”, “Revista Elegante” e a “Revista do Norte”, fundada por ele e Alfredo Teixeira. Nesses periódicos fez política, ficção, crítica literária e ciência, pois que era versado em sociologia e biologia. Exemplo marcante de autodidata, exerceu poderosa influência na geração de 1900, congregando-se à sua roda os jovens talentos esperançosos que formavam, então, as inúmeras sociedades literárias, surgidas do dia para a noite. Foi um dos fundadores da Academia Maranhense de Letras, onde ocupava a Cadeira nº 14, patrocinada por Nina Rodrigues.
- “Henriqueta”, romance de François Coppée, tradução. Folhetim do “Diário do Maranhão” – São Luís, 1893.
- “Relatório apresentado ao Governador do Estado do Maranhão sobre a Biblioteca Pública” – Maranhão, 1899. 16 p.
- “Henrik Sienkiewcz”, in “Revista do Norte”. nºs. 1, 2 e 3 – São Luís,
- “Debalde”, romance de Henrik Sienkiewcz, tradução. Edição da Revista do Norte – São Luís, 1901, 202 p.
- “As novas tendências do romance inglês”, idem, Ed. de 16-12-1901 – São Luís.
- “Juiz sem juízo”, comédia traduzida de A. Bisson, com Fran Paxeco – Rio de Janeiro, 1901.
- “Relatório apresentado ao Governador do Estado sobre a Biblioteca Pú¬blica”. Tip. Frias – Maranhão, s. d. 1902. 123 p.
- “As bibliotecas ambulantes e infantis nos Estados Unidos”, in “Revista do Norte”. nºs. 44, 45, 46 e 47, de 1903 – São Luís.
- “Da carteira de um neurastênico”, romance. Ed. da Revista do Norte – Maranhão, 1903. 359 p.
- “Prefácio ao livro “Mosaicos”, de Domingos Barbosa – São Luís, 1908
- “Positivismo e micróbios” – São Luís, 1908.
- A doutrina transformista e a variação microbiana”. Ed. da “Pacotilha” – São Luís, 53 p.
- “Os novos atenienses” (Subsídios para a História Literária do Maranhão), Tip. Teixeira – Maranhão, 1909, 132 p.
- “Concepção positiva do crime”, in “Revista Brasileira de Sociologia”. Ano nº 1, janeiro-março – Rio de Janeiro, 1910. p. 40 a 48.
- “Pela rama”, crônicas. Imp. Oficial – Maranhão, 1911, 331 p.
- “As uniformidades naturais de sucessão”, in “Ateneida”. Ano I, nº 1 – São Luís, 1912, p. 3 a 17.
- “A política maranhense” (obra póstuma). Tip. J. Pires – Maranhão, 1916. 113. p.
Conferências pronunciadas no Club Euterpe; A maior dor humana; A medicina na literatura contemporânea; A obra literária e social de Zola; A boneca; A mentira; Artur Azevedo e o teatro nacional; As ideias morais no romance contemporâneo.
Inéditos: “Retalhos da vída”, contos; “Comentos e opiniões”, crítica e “Ensaios de Lógica”.