Antônio Henriques Leal nasceu na localidade de Cantanhede, Itapecuru Mirim, hoje Município de Cantanhede, a 24 de julho de 1828 e faleceu no Rio de Janeiro, a 29 de setembro de 1885. Era filho de Alexandre Henriques Leal e de Ana Rosa de Carvalho Reis. Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, onde obteve distinção. Escritor de recursos, fez obra de polígrafo, perlustrando vários departamentos da cultura. Como historiador literário e biógrafo, escreveu o livro que lhe valeu consagração, “O Panteon Maranhense”, no qual levantou a biografia de um punhado de maranhenses ilustres nas letras, artes e ciências. Historiador veraz e bem documentado, Leal enriqueceu a historiografia brasileira com ensaios eruditos. Colaborou ativamente no ‘‘Semanário Maranhense” e fundou, com Fábio Alexandrino de Carvalho Reis e Antônio Rêgo, a Imprensa, folha que durou alguns anos. Receberam sua colaboração ainda os seguintes periódicos: “Revista Universal Maranhense”, “Jornal de Instrução e Recreio”, “Arquivo”, “Conciliação” e diversas folhas de Lisboa. Na Academia Maranhense de Letras é patrono da Cadeira nº 10, fundada por Astolfo Marques.

1. “Relatório acerca do cemitério público do Maranhão” – Tip. de J.C.M. da Cunha Tôrres. Maranhão, 1855. 28 pp.
2. “Da gripe epidêmica ora reinante no Maranhão” – Tip. do Progresso. Maranhão, 1858.
3. “Cartas sobre a química pelo Dr. Justo Liebig” (tradução) – Tip. do Progresso. Maranhão, 1859.
4. “Notícia bibliográfica acerca da nossa história”. in “Seminário Maranhense”. Nº 72 – Maranhão, 1867.
5. “O Panteon Maranhense” – Imprensa Nacional. Lisboa, 1873. 4 vols. 1.727 pp. Ilustrado.
6. “Apontamentos para a História dos Jesuítas no Brasil“ – Liv. Popular de Magalhães & Cia. Editores. Maranhão, 1874. 2 vols. 53º pp.
7. “Locubrações” – Mesmo editor. Maranhão, 1874. 345 pp.
8. “Biografia de Antônio Marques Rodrigues” – Imprensa Nacional, Lisboa, 1875. 24 pp.

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