Raimundo Feliciano Corrêa da Silva nasceu em Miritiba, hoje Humberto de Campos, a 20 de maio de 1917 e faleceu em São Luís a 04 de julho de 1951. Como o conterrâneo que deu o nome ao berço comum, ascendeu da humilde orfandade de sua infância, e à custa de seu próprio e único esforço, à posição de maior destaque que pudera ambicionar no meio em que viveu; pouco antes de falecer, a Academia Maranhense de Letras, reconhecendo-lhe os méritos, elegeu-o para a Cadeira de Humberto de Campos (nº 22), na vaga aberta por morte de Ribamar Pinheiro, seu fundador. Jornalista, foi redator dos “Diários Associados” e revisor do “Diário Oficial”, cargo este último que deixou pelo de bibliotecário da Biblioteca Pública do Estado. Era orador fácil e brilhante e poeta dos de maior expressão dentre os que, na província, se filiaram ao movimento modernista.

1. “Minha cidade dos mirantes e azulejos”, “Gotas de sangue e suor” e “Vida de Gonçalves Dias – para crianças”, todos inéditos.
2. “Graça Aranha” in “O Imparcial”, ed. 29.08.1948 – São Luís.