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Perfil do Acadêmico(a)
Nascimento Morais Filho
- Cadeira:
- 37
-
Naturalidade:
- São Luis, MA
- Data de Nascimento:
- 15 de julho de 1922
- Data de Falecimento:
- 21 de fevereiro de 2009
- Data da Eleição
- 30 de setembro de 1976
- Data da Posse
- 16 de dezembro de 1976
- Recepcionado(a) por:
- Dagmar Desterro
- Antecedido(a) por:
- Amaral Raposo
Escritor, poeta, ensaísta, pesquisador, ambientalista, professor, folclorista, José Nascimento Moraes Filho nasceu em 15 de julho de 1922 em um sobrado na praça da Fonte do Ribeirão, tendo o pai, José Nascimento Moraes sido muito provavelmente o mais combativo entre os combativos jornalistas maranhenses, autor de “Vencidos e Degenerados”, um romance-símbolo da complexa transição entre a monarquia/escravidão e a nascente República. Filho natural de Francisca da Graça Bogéia, foi criado pela madrasta, Ana Augusta Nascimento Moraes.
Estudou o primário na Escola Modelo Benedito Leite. Fez o curso secundário (ginasial) no Liceu Maranhense, sendo considerado, já então, o “Líder Anarquista”. Concluiu o curso ginasial no Colégio Ateneu Teixeira Mendes.
A sua inserção no mundo das letras começaria aos 23 anos, em 1945, quando fundou e assumiu a presidência do Centro Cultural Gonçalves Dias, instituição que teria papel exponencial na vida literária maranhense, sendo o Centro o percussor do Modernismo no Maranhão.
Em 1949, lecionou Latim e Português no Colégio Maristas e no Colégio Ateneu. Foi vice-diretor e fundador do Ginásio Zoé Cerveira, tendo ainda fundado um cursinho pré-vestibular em São Luís e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.
Liderou um movimento de motivação ecológica, denominado Comitê de Defesa da Ilha de São Luís, tendo em vista os irreversíveis prejuízos que poderiam causar aos recursos naturais e ao meio ambiente da capital maranhense.
Entrou para a Academia Maranhense de Letras em 30 de setembro de 1976, eleito que foi para ocupar a cadeira 37, cujo patrono foi Inácio Xavier de Carvalho. Tomou posse no dia 16 de dezembro desse mesmo ano, tendo sido recebido pela escritora Dagmar Desterro.
A estreia na literatura ocorreria com “O Clamor da Hora Presente”, poesias sociais escritas entre os 24, 25 anos, porém (devido à falta de recursos financeiros) publicadas somente em 1955.
- “O Clamor da Hora Presente”, São Luís, Tip. Teixeira, 1955.
- “Pé de Conversa”, São Luís, 1957.
- “Azulejos”, São Luís, 1963.
- “O que é o que é?”, São Luís, FUNC/SIOGE, 1971.
- “Esfinge do Azul”, São Luís, 1972.
- “Esperando a Missa do Galo”, São Luís, SIOGE, 1973.
- “Maria Firmina dos Reis – Fragmentos de uma vida”, São Luis, 1975.
- “Cancioneiro Geral do Maranhão”, 1° v. São Luís, 1976.
Nascimento Morais Filho promoveu também a reedição do romance “Úrsula” (1975) e do livro de versos “Cantos à beira-mar” (1976), ambos de Maria Firmina dos Reis, além de “Metafísica da Contabilidade Comercial” (1986), de Estevão Rafael de Carvalho, e do Jornal “O Bentivi” (1986), editado originalmente em 1838, reimpressos na Editora Gráfica Diário do Norte, São Luís.