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Perfil do Acadêmico(a)
José Maria dos Reis Perdigão
- Cadeira:
- 06
-
Naturalidade:
- São Luis, MA
- Data de Nascimento:
- 19 de abril de 1900
- Data de Falecimento:
- 23 de julho de 1986
- Data da Eleição
- 21 de fevereiro de 1961
- Data da Posse
- 11 de julho de 1961
- Recepcionado(a) por:
- Ruben Almeida
- Antecedido(a) por:
José Maria dos Reis Perdigão nasceu em São Luís no dia 19 de abril de 1900 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 23 de julho de 1986. Estudou no Colégio Almir Nina e no Liceu Maranhense. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Rio de Janeiro, em 1923. Foi crítico de teatro no Rio de Janeiro, trabalhando no jornal A Nação até engajar-se na Revolta de 5 de Julho de 1924, contra o governo do presidente Artur Bernardes (1922-1926). Em abril de 1925, no oeste do Paraná, este grupo fez junção com o contingente revolucionário que sublevara, em outubro do ano anterior, unidades militares no Rio Grande do Sul, constituindo dessa forma a Coluna Prestes. Reis Perdigão fundou o jornal O Libertador, porta-voz dos revolucionários, que circulou em seis edições. Liderada por Luís Carlos Prestes e Miguel Costa, a coluna percorreu o interior do país através de 13 estados, dando combate às tropas legalistas até internar-se em fevereiro de 1927 na Bolívia e em março no Paraguai. Em decorrência de sua participação na coluna, Reis Perdigão exilou-se durante dois anos no Paraguai e em Buenos Aires, onde dedicou-se ao jornalismo. Na capital argentina, publicou em 1926, sob o pseudônimo de João da Talma, o livro Da fornalha de Nabucodonosor, no qual narrou a experiência da Coluna Prestes. De volta ao Brasil, mas perseguido pela polícia do Distrito Federal, trabalhou na Folha da Noite e na Folha da Manhã, em São Paulo, e na Praça de Santos, em Santos (SP), órgão partidário da Aliança Liberal, do qual seria redator-chefe. Fez parte da Aliança Liberal, criada em 1929 e constituída pelos partidos republicanos mineiro e gaúcho e por outras dissidências políticas, como o Partido Democrático de São Paulo e a oligarquia da Paraíba. Após fazer contatos com líderes revolucionários em Porto Alegre, em agosto de 1930 viajou a Belém, levando instruções para o levante armado que estava na iminência de acontecer. Preso, foi logo posto em liberdade, prosseguindo em suas atividades revolucionárias. Foi um dos principais articuladores da Revolução de 1930 no Maranhão e no Piauí. Deflagrado o movimento em São Luís no dia 7, três dias após o seu início no Sul do país, assumiu a chefia civil da insurreição e integrou-se no 24º Batalhão de Caçadores, comissionado no posto de capitão. De outubro a novembro de 1930 foi membro da junta governativa do Maranhão — integrada também por Celso Freitas e José Ribamar Campos —, que substituiu o governador deposto José Pires Sexto. Secretário-geral na interventoria do major José Luso Torres (1930), assumiu o cargo de interventor do Maranhão com a demissão deste último, aí permanecendo até a posse do novo interventor, padre Astolfo de Barros Serra, em janeiro de 1931. Foi o principal organizador do Partido Socialista Radical do Maranhão. Como jornalista, Reis Perdigão foi diretor do Diário da Tarde, secretário do jornal carioca A Nação e do jornal paulista Folha da Manhã. Foi também membro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
- “Estrela da esperança” (poesia).
- “A Revolução de 30 no Maranhão” (folheto).