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Perfil do Acadêmico(a)
Antônio Lopes da Cunha
- Cadeira:
- 13
-
Naturalidade:
- Viana, MA
- Data de Nascimento:
- 25 de maio de 1889
- Data de Falecimento:
- 29 de novembro de 1950
- Data da Eleição
- 18 de agosto de 1945
- Data da Posse
- 09 de dezembro de 1945
- Recepcionado(a) por:
- Nascimento Moraes
- Antecedido(a) por:
- Clarindo Santiago
Antônio Lopes da Cunha nasceu na cidade de Viana, em 25 de maio de 1889 e faleceu em São Luís, em 29 de novembro de 1950. Foram seus pais o desembargador Manuel Lopes da Cunha e Maria de Jesus Sousa Lopes da Cunha. Formou- se em direito pela Faculdade do Recife. Retornando a São Luís, ingressou no magistério e no jornalismo, duas formas de atividade intelectual em que superiormente exercitou o seu talento de escol. Regeu a cátedra de Literatura do Liceu Maranhense e a de Introdução à Ciência do Direito na antiga Faculdade de Direito do Maranhão, de que foi fundador juntamente com Henrique Couto, Domingos Perdigão, Fran Paxeco e outros. Secretário perpétuo e fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, fundador e presidente da Associação Maranhense de Imprensa. Em 1926 foi Intendente Municipal e dirigiu por muito tempo a Diretoria de Instrução Municipal imprimindo a essa repartição um cunho de alta eficiência, pois estava em dia com as últimas conquistas da Escola Nova. Na imprensa, sagrou-se plumitivo dos mais amenos de se ler. Escrevia com fluência e precisão de argumentos e sabia, como poucos, dosar sua prosa límpida e ridente de um ar de velada ironia. Comentador político atualizado com a história do mundo, pela coluna do “Diário do Norte”, órgão que fundou e de que foi redator principal, durante a Segunda Grande Guerra manteve a opinião pública bem informada dos sucessos e seus antecedentes históricos, fazendo comentários precisos e quase sempre confirmados pelos acontecimentos. Foi o primeiro secretário geral da Comissão Maranhense de Folclore. Redator também da “Pacotilha” e do “Imparcial”. Na Academia Maranhense de Letras ocupava a Cadeira nº 13, patrocinada por José Cândido de Morais e Silva.
- “O feio”. Conferência pronunciada no Clube Euterpe – São Luís, 1908.
- “O fenômeno literário”, in ”Diário Oficial”, Eds. de 9, 12, 15, 16 e 18 de janeiro de 1912 – São Luís.
- “O ensino da Geografia”, in “Pacotilha”, ed. de 8-11-1915 – São Luís.
- “Celso Magalhães”, idem, Eds. de 10 e 19 de novembro de 1917 – São Luís.
- “O ensino da Geografia na Escola Primária”. Conferência pronunciada no Congresso Pedagógico Maranhense, in “Anais” – São Luís, 1922. 84-101.
- “O trabalho manual nas Escolas” in “Conferências Sociais”. Imp. Oficial – Maranhão, 1922, p. 37 a 51.
- “As Caixas Escolares” in “Anais do Congresso Pedagógico” – São Luís, 1922.
- “A Instrução Pública Municipal de São Luís em 1919”, idem, p. 474 a 504, ilust.
- “A cidade de São Luís. Vestígios do passado”. Ramos d’Almeida & Cia. – Maranhão, 1926, 17 p.
- “Prefácio ao Livro “O Tupinambá”, de Sousa Lima – Maranhão, 1931.
- “Posfácio ao livro de Aldo Calvet e Luís de Sevilla, “Tóxico” – Mara¬nhão, 1938.
- “O comendador João Gualberto da Costa – Esboço biográfico”. Tip. Teixeira – Maranhão, 1944, 22 p.
- “Topônimos tupis no Maranhão” in Rev. de Geografia e História, nºs. 2 e 3 – São Luís, 1947 a 1950. Letras A a C.
- “A História de São Luís” in Rev. do IHGB, Ano II, nº 1, novembro – São Luís, 1948, p. 33 a 50.
- “A capitania do Cumã” in “Anais do IV Congresso de História Nacional”, 4º vol. Imp. Nacional – Rio de Janeiro 1950, p. 11 a 68.
- “Gregório de Matos” in “Província de São Pedro”, nº 16 – Porto Alegre, 1951, p.110 a 114.
Deixou inéditos: “Alcântara”; “Inscrições lapidares de São Luís”; “História da Imprensa Maranhense”; “Cancioneiro Maranhense” e a atualização do “Dicionário” de César Marques.