- A Diretoria
- Presidentes
- Discursos de Posse
- Programação Cultural
- Galeria de fotos
- Galeria de Vídeos
Perfil do Ocupante(a)
Américo Azevedo Neto
- Cadeira:
- 19
-
Naturalidade:
- Coroatá, MA
- Data de Nascimento:
- 29 de outubro de 1943
- Data da Eleição
- 28 de agosto de 1980
- Data da Posse
- 11 de dezembro de 1980
- Recepcionado(a) por:
- Bacelar Viana
- Antecedido(a) por:
- Emílio Lobato Azevedo
Nasceu em Coroatá-MA, a 29 de outubro de 1943. Filho de Emílio Lobato Azevedo e Maria José Costa Leite Azevedo. Descendente de tradicional família maranhense que muito há contribuído para o enriquecimento de nossas letras, continua, com brilhantismo, essa vocação de seus antepassados.
Américo Azevedo Neto, embora seja poeta, cronista, romancista e jornalista, gosta mesmo é de ser chamado Homem de Teatro. Não teatrólogo, por achar pernóstico; nem ator que já foi, nem diretor e coreógrafo, que ainda é, mas Homem de Teatro. Na sua opinião, isso diz tudo.
No final da década de 50, começo dos anos 60 – os chamados Anos Dourados – foi mandado para Recife, onde suas irmãs já estudavam, para fazer engenharia: fez Teatro. Teve, por sinal, como um dos principais professores o famoso Procópio Ferreira.
Foi secretário municipal e estadual de cultura; foi diretor de turismo em São Luís e diretor do órgão turístico do nordeste; foi diretor de departamento de recursos humanos como bancário, mas de tudo isso, o que mais lhe agradou e agrada é ser Homem de Teatro. Fez quatro vestibulares. Passou nos quatro, mas não terminou nem um dos cursos. Em alguns nem chegou a se matricular. Razão: não queria ser técnico; era – e é – um Homem de Teatro.
Por causa do teatro se aproximou do folclore. Na década de 70, buscando uma linguagem teatral que fosse eminentemente maranhense e que, por isso, pela originalidade, fosse exportável e apta a concorrer no mercado, achegou-se à cultura popular. Fundou, então, em 1973, o Teatro de Universitários do Maranhão e, nesse ano mesmo, escreveu, coreografou e dirigiu um espetáculo a que chamou Cazumbá – a ópera boi: uma adaptação do bumba-meu-boi maranhense para o teatro, palco italiano. Um ou dois anos depois, trocou nome: o Teatro de Universitários passou a ser a Companhia Cazumbá de Teatro e Dança.
Autor dos livros Bumba meu boi no Maranhão. São Luís Ed. Alcântara 1983 (2.ed rev. e aumentada. São Luís: ALUMAR, 1997); É possível que ainda seja azul (crônicas) São Luís: Gráfica Minerva, 1995; Infelizmente Amém (poesias) São Luís: Estação Gráfica, s.d.; Festa, fogos, fogueira e fé (folclore) São Luís: Estação Gráfica, s.d; História realmente real. São Luís: Space Gráfica, 2003.
A publicar: O dia da posse (romance); Lidiodato (romance); Calça de veludo (contos); Cartas para uma jovem atriz (cartas); Cazumbá – o livro (autobiográfico); Porque mesmo (crônicas); Talvez até seja (crônicas); Três cantos (poesia).