Raimundo Correia de Araújo nasceu na cidade de Pedreiras, a 29 de maio de 1885 e faleceu em São Luís, a 24 de agosto de 1951. Foram seus pais o coronel Raimundo Nonato de Araújo e Antônia Correia de Araújo. Formou-se em Direito pela Faculdade do Maranhão e foi lente de Sociologia e História Universal no Liceu Maranhense. Diretor da Biblioteca Pública do Estado, cargo em que se aposentou. Jornalista e sobretudo grande poeta, um versejador admirável que enriqueceu a poética brasileira de vozes imorredoiras, de música eterna. Na Academia Maranhense de Letras fundou a Cadeira nº 16, escolhendo para patrono Raimundo Correia.

1. “Harpas de Fogo”, versos – Maranhão, 1903.
2. “Evangelho de moço”, versos. Típ. Ramos d’Almeida – Maranhão, 1906, 157 p.
3. “Pela pátria”, poema – Maranhão, 1908.
4. “Pedreiras”. Imp. Oficial – Maranhão, 1921, 44 p.
5. “A educação moral. (Da necessidade de uma cadeira de religiões no ensino)” in “Anais do Congresso Pedagógico Maranhense”, Imp. Oficial – São Luís, 1922.
6. “Cristãos e teósofos”, Imp. Oficial – São Luís, 1923, 53 p.
7. “A reincarnação na Bíblia e na História”. Imp. Oficial – Maranhao, 1924 , 27 p.
8. “O canto da cigarra”, poema. Tip. M. Silva – Maranhão, 1946, 11 p.
9. “Monumentos históricos da capital do Maranhão” in “Anuário do Ministério da Educação”. Ano I. vol. I1 – Rio de Janeiro, 1931.
10. “O tiranete de Atenas”. Imp. Oficial – Maranhão, 1946.
11. “A religião, fenômeno social, através da poesia. Estudo de sociologia ideológica”. Tese de concurso – São Luís, 70 p.
    “O problema político do Brasil”, idem – São Luís, 98 p.