- A Diretoria
- Presidentes
- Discursos de Posse
- Programação Cultural
- Galeria de fotos
- Galeria de Vídeos
Perfil do Fundador
Manuel Francisco Pacheco (Fran Paxeco)
- Cadeira:
- 5
-
Naturalidade:
- Setúbal - Portugal
- Data de Nascimento:
- 9 de março de 1874
- Data de Falecimento:
- 17 de setembro de 1952
Manuel Francisco Pacheco (Fran Paxeco), português de origem, nasceu em Setúbal, a 9 de março de 1874, e faleceu em Lisboa, a 17 de setembro de 1952. Vindo ter ao Maranhão, em 1900, aqui contraiu núpcias e de tal maneira se radicou à terra e tantos serviços lhe prestou, que o seu nome está intimamente ligado à nossa história, especialmente no campo intelectual, em que teve papel preponderante ao lado de Antônio Lobo. Jornalista, professor, historiógrafo, geógrafo, orador e diplomata. Foi lente do Liceu Maranhense, professor honoriscausa da antiga Faculdade de Direito do Maranhão, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Pertenceu, ainda, aos Institutos Históricos de Bahia, Pará e Pernambuco, foi sócio correspondente das Academias de Letras de Alagoas e Piauí, da Academia de Ciências de Lisboa, e membro das Sociedades de Geografia de Lisboa e do Rio de Janeiro. A serviço do Governo de sua pátria, foi cônsul em Maranhão e Pará, no Brasil, e Cardiff e Liverpool, na Inglaterra, e secretário da Presidência da República e da Comissão de Fomento da Exploração Portuguesa.
- O sangue latino. Lisboa, 1896.
- O centenário indiano. Belém, 1897.
- Os escritores portugueses: I – Teófilo Braga. Manaus, 1899.
- O jubileu de João de Deus. Manaus, 1900.
- A Questão do Acre. Belém, 1900.
- O Sr. Sílvio Romero e a literatura portuguesa. São Luís, 1900.
- Juiz sem juízo, comédia traduzida de A. Bisson, com Antônio Lobo. Rio de Janeiro, 1901.
- O Maranhão e seus recursos. São Luís, 1902.
- O comércio maranhense. São Luís, 1903.
- O sonho de Tiradentes, São Luís, 1903.
- Os interesses maranhenses. São Luís, 1904.
- O Departamento do Juruá. Cruzeiro do Sul, 1906.
- A consoladora, romance traduzido de Marcelle Tinayre, in Pacotilha. São Luís, 1909.
- Israel, drama traduzido de H. Bernstein. São Luís, 1909.
- A literatura portuguesa na Idade Média. São Luís, 1909.
- O processo de Camila, comédia traduzida de Pierre Berton. 1910-1911.
- O Conde de Luxemburgo, opereta trad. com Luso Torres. São Luís, 1911.
- Portugal e a Renascença. São Luís, 1912.
- Os Braganças e a Restauração. São Luís, 1912.
- O Maranhão – subsídios históricos e corográficos. São Luís: Tip. Teixeira, 1913.
- Angola e os alemães. São Luís, 1916.
- O trabalho maranhense. São Luís, 1916.
- Teófilo no Brasil. Lisboa, 1917.
- A visão dos tempos. Coimbra, 1917.
- A Escola de Coimbra e a dissolução do Romantismo. Lisboa, 1917.
- A cortiça em Portugal. Lisboa, 1917.
- Portugal e o Maranhão. São Luís, 1919.
- O Pará e a colônia portuguesa. Belém, 1920.
- Geografia do Maranhão. São Luís: Tip. Teixeira, 1923.
- Trabalhos do Congresso Pedagógico do Maranhão. São Luís, 1923.
- O Portugal primitivo. Belém, 1925.
- Sobre Teófilo Braga: genealogia. Belém, 1925.
- O século português – 1415-1520. 1926.
- Setúbal e suas celebridades. Lisboa, 1930-31.
- Portugal não é ibérico. Lisboa, 1923.
- As relações intelectuais entre Portugal e a Grã-Bretanha. Lisboa, 1937.
- O poema Amadis de Gaula. Coimbra, 1934.
Lamenta-se a perda de suas Figuras maranhenses, que ficou inédito.