Joaquim de Jesus Dourado nasceu em Beberibe, Ceará, a 25 de fevereiro de 1904. Vindo para o Maranhão com oito anos de idade e ingressando no Seminário de Santo Antônio, em São Luís, recebeu ordens como padre secular, em 1927, passando a integrar o clero maranhense; ainda estudante, foi coadjutor da Sé, depois vigário cooperador de Caxias, a seguir vigário de Codó, Vargem Grande e Itapecuru Mirim e, por fim, capelão da Força Expedicionária Brasileira, em 1944. Romancista, cronista e jornalista; com Martins d’Alvarez, em Caxias, e Vicente Celestino e o Padre Gilberto, em Codó, fundou os periódicos a “Flâmula” e o “Cruzeiro”. Na Academia Maranhense de Letras, instituiu a Cadeira nº 24, sob o patrocínio de Coelho Neto.

1. “Atravessando Fronteiras” – Rio de Janeiro, 1938.
2. “Pássaros cativos”, crônicas – Rio de Janeiro, 1938.
3. “Sumaúma”, romance – Rio de Janeiro, 1939.
4. “Outros céus”, romance – Rio de Janeiro.
5. “Caminhos”, crônicas – São Paulo, 1940.
6. “Estou ferido…”, crônicas de guerra – Rio de Janeiro, 1945.
7. “E… a guerra acabou’’, crônicas de guerra – Rio de Janeiro, 1948.
8. “O bom soldado”, crônicas educativas – Fortaleza, 1949.
9. “Os jangadeiros”, romance histórico – Fortaleza, 1952.
10. “Siga este caminho”, crônicas educativas sob o pseudônimo de Bernardo Doré – Salvador, 1954.
    Inéditos: “Paisagem humana” e “Terra esquecida”, romances e “Homens que lutam”, crônicas de guerra.