Nasceu em São Luís, a 12 de março de 1916 e faleceu no Rio de Janeiro em 06 de junho de 2000. Fez, na cidade natal, os estudos secundários e se matriculou na Faculdade de Direito, curso que abandonou ao transferir-se para o Rio de Janeiro. Desde muito moço colaborou na imprensa e se iniciou na vida literária, sendo de sua fase maranhense a participação no Cenáculo Graça Aranha e na redação dos jornais Tribuna, O Imparcial, Folha do Povo, Pacotilha, Diário do Norte e Diário da Tarde.

Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1938, onde, desde então, desenvolveu intensa atividade política e literária. Colaborou em diversos jornais e revistas de circulação nacional, assinando trabalhos em que predominaram os de cunho literário, notadamente no campo do ensaio e da crítica.

Destacam-se, em sua colaboração literária para a imprensa, os artigos escritos para as revistas O Cruzeiro (“Sete dias”), Isto É e Senhor.

De 1960 a 1961 foi Secretário-Geral do Conselho de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, tendo composto o grupo técnico que criou o Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul. Chamado para altas funções na Petrobrás, em 1963, no ano seguinte teve seus direitos políticos suspensos por 10 anos.

Sua obra mereceu, entre outros prêmios, o Golfinho de Ouro de Literatura do Estado do Rio de Janeiro (1979) e o Machado de Assis, para conjunto de obra, da Academia Brasileira de Letras (1982).

Distinguido com a Medalha Sousândrade do Mérito Universitário, da Universidade Federal do Maranhão; a convite de instituições universitárias e culturais, proferiu palestras, participou de ciclos de estudo e integrou comissões julgadoras de concursos literários.

Foi membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Agraciado com a Medalha do Mérito Timbira.

1. “Sete dias”. Ed. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1946.
2. “A fantasia exata”. Zahar, Rio de Janeiro, 1959.
3. “Rio Grande do Sul; um novo Nordeste”. Civilização, Rio de Janeiro, 1962.
4. “Revolução e contra-revolução no Brasil”. Civilização, Rio de Janeiro, 1962 (trad. para o espanhol, com o título de Revolución y contrarevolución en el Brasil. Ed. Iguazú, Buenos Aires, 1962).
5. “Que é a revolução brasileira?”. Civilização, Rio de Janeiro, 1963.
6. “Viola d’amore”. Ed. Do Val, Rio de Janeiro, 1965.
7. “The Epigraphas in Sagarana”, estudo para a ed. inglesa de Sagarana. Knopf, Nova Iorque, 1966.
8. “Morte da memória nacional”. Civilização, Rio de Janeiro, 1967.
9. “A tragédia da renovação nacional”. Civilização, Rio de Janeiro, 1971.
10. “Literatura e civilização”. DIFEL, Rio de Janeiro-São Paulo, 1975.
11. “Enciclopédia Mirador” (1975), autor de verbetes do cap. “A filosofia no romantismo”, in Século XIX. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1979.
12. “Euclydes: a espada e a letra”. Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1983.