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Perfil do Patrono
Gentil Homem de Almeida Braga
- Cadeira:
- 7
-
Naturalidade:
- São Luís - MA
- Data de Nascimento:
- 25 de março de 1835
Gentil Homem de Almeida Braga nasceu em São Luís do Maranhão, a 25 dias de março de 1835, falecendo na mesma terra em que nasceu, a 25 de julho de 1876. Era filho de Antônio Joaquim Braga e Maria Afra de Almeida Braga. Bacharelou-se em Direito pela Academia de Olinda, tendo exercido, muito moço ainda, a elevada função de secretário do Governo da Província do Rio Grande do Norte. Regressando ao Maranhão, exerceu o Ministério Público nas comarcas de Codó e Caxias e a judicatura na de Guimarães. Tornou-se famoso pelos folhetins que escreveu num estilo mordente e loução, numa prosa agradável de ler, levemente pontilhada de humorismo, e nos quais fixou aspectos pitorescos da vida da cidade, criticando costumes e fatos quotidianos com olho penetrante e justo de cronista que excelia no gênero. Assinava-os com o pseudônimo de Flávio Reimar. Além de poeta e tradutor, era escritor elegante, e deu provas de saber jurídico, estampando, na Ordem e Progresso, uma série de artigos sobre a neutralidade em tempo de guerra, a propósito da entrada, no porto do Maranhão, do corsário Sweter, durante a guerra dos Estados Unidos. Colaborou ativamente no Semanário Maranhense, A Coalição, Ordem e Progresso, Publicador Maranhense e O Liberal.
- Um presidente e uma assembleia. Maranhão, 1862. 130 p. in 8º. Artigos de política.
- Três liras, Em colaboração com Trajano Galvão e Antônio Marques Rodrigues. Maranhão, 1863. 176 p. in 4º.
- Um ex-diplomata encadernado. Protesto contra o livro do Senhor Conselheiro Paranhos. São Luís, 1865. 59 p. in 4º. Publicado com o pseudônimo de Flávio Reimar.
- Clara Verbena, poema em dois cantos. Rio de Janeiro: Tip. Perseverança, 1866. 77 p. in 8º. Flávio Reimar.
- A casca da caneleira. (Steeple-chase). Romance [escrito em colaboração] por uma dúzia de esperanças. São Luís do Maranhão: Tip. de B. de Matos, 1866. 92 p.
- Eloá – Mistério. Tradução do poema de A. Vigny. São Luís do Maranhão: Tip. de B. de Matos, 1869. 88 p. in 8º.
- Entre o céu a terra: Reminiscências, fantasias, contos e pontos e traços e meias-tintas. São Luís: 1869. 301 p. in 8º.
- Sonidos. Coleção de poesias. Maranhão, s.d.
- Tanhauser. Trad. de Henri Heine. Maranhão.
- O Oriente. Trad. de Lord Byron – Maranhão.
- Vésper. de A. de Musset – Maranhão.
- Poema de Longfellow. Inédito.
- Parnaso maranhense. Coleção de poesias (colaborador). Maranhão: Tip. do Progresso. Impresso por B. de Matos, 1861. p. 128 a 140.
Além desses trabalhos, conta-se um número considerável de folhetins insertos no Publicador Maranhense e no Semanário Maranhense e artigos de doutrina política, in Coalição e Ordem e Progresso.