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Perfil do Patrono
Manuel Odorico Mendes
- Cadeira:
- 15
-
Naturalidade:
- São Luís, MA
- Data de Nascimento:
- 24 de janeiro de 1799
Manuel Odorico Mendes nasceu em São Luís, a 24 de janeiro de 1799 e faleceu em Londres, Inglaterra, a 17 de agosto de 1864. Na terra que teve por berço, não pudera ambicionar mais qualificada ascendência: por seu pai, o Capitão-mor Francisco Raimundo da Cunha descendia do bravo Teixeira de Melo, expulsor dos holandeses, e por sua mãe, Maria Raimunda Corrêa de Faria, de Tomás Bequimão, irmão e companheiro do famoso chefe da revolução de 1684. Poeta publicista. Como poeta, que o foi por excelência, será mais bem classificado como “último árcade” que como “primeiro romântico”, com o estilo grandiloquente, gongórico, de que usou e abusou para satisfação íntima de sua cultura humanística, mestre que foi nas línguas clássicas de Grécia e Roma; não obstante, coloca-se, sem favor, ao lado de Gonçalves de Magalhães, como precursor do romantismo na literatura do norte do país, com a publicação de seu “Hino à Tarde”. Fez vida política, tendo sido deputado provincial no Maranhão e no Rio de Janeiro, e geral por Minas Gerais e Maranhão; recusou, porém, o lugar que lhe ofereceram na Regência Trina Permanente, dando-o a seu conterrâneo Bráulio Muniz. Foi Comendador da Ordem de Cristo, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa. E’ o patrono da Cadeira nº 17 dos sócios correspondentes da Academia Brasileira de Letras, fundada por León Tolstói e da nº 15 na Academia Maranhense de Letras, fundada por Godofredo Viana.
- “Merope”, de Voltaire – Tipografia Nacional, Rio de Janeiro, 1831.
- “Hino à Tarde” – Tipografia Americana de Inácio Pereira da Costa, o Papeleta, Rio de Janeiro, 1832.
- “Tancredo”, de Voltaire – oficina de Henrique e Eduardo Laemmert, Rio de Janeiro, 1839.
- “Eneida”, de Virgílio – editor Rignoux, Paris, 1854.
- “Virgílio Brasileiro” — Tipografia de Ranquet & Cia. Paris, 1858.
- “Opúsculo acerca do Palmeirim de Inglaterra e do seu autor” – Tipografia do “Panorama”, Lisboa, 1860.
- “Ilíada”, de Homero, Rio de Janeiro, 1871.
- “Odisséia”, de Homero, edição póstuma do Governo do Maranhão (1929). Ficou inédito: “Joseph”, de Bitaubé.