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Perfil do Patrono
Francisco Sotero dos Reis
- Cadeira:
- 17
-
Naturalidade:
- São Luís, MA
- Data de Nascimento:
- 22 de maio de 1800
Francisco Sotero dos Reis nasceu em São Luís, a 22 de abril de 1800 e faleceu na mesma cidade, a 10 de março de 1871. Figura da maior projeção no Grupo Maranhense, o Sotero dos Reis gramático e filólogo, já foi apontado, com justo acerto, como o mestre dos mestres dentre os que se ocupam em definir as leis e regras da difícil arte de escrever. Parlamentar, publicista, poeta, e, sobretudo, professor e filólogo. Parlamentar, foi membro do Conselho Geral da Província, mais de uma vez deputado provincial e presidente da Assembleia do Maranhão na legislatura 1862/1864; jornalista, fundou ‘”O Maranhense” e “O Constitucional” e colaborou em “O Investigador Maranhense”, “Correio d’Anúncios”, “O Observador”, “O Publicador Maranhense” e em a “Revista”, que se fez famosa sob sua ação redatorial; professor, foi lente de Latim e primeiro diretor do Liceu Maranhense e bibliotecário do Instituto de Humanidades. Era comendador das ordens da Rosa e de Cristo. E’ o patrono da Cadeira nº 19 dos sócios correspondentes da Academia Brasileira de Letras, cujo titular foi Rafael Obligado, da Academia Brasileira de Filologia, Cadeira nº 4, fundada por Ernesto Faria, da Academia Maranhense de Letras, Cadeira nº 17, fundada por José Augusto Corrêa.
- “Postilas de Gramática Geral, aplicada à Língua Portuguesa pela análise dos clássicos” – São Luís, 1852.
- “Biografia de Eduardo Olímpio Fialho” – São Luís, 1855.
- “Comentários de Cáio Júlio César, traduzidos em português”- São Luís, 1863/1869.
- “Gramática Portuguesa, acomodada aos princípios gerais da palavra, seguidos da imediata aplicação prática – São Luís, 1866.
- “Curso de Literatura Portuguesa e Brasileira – professado no Instituto de Humanidades da Província do Maranhão” (5 volumes) – Tipografia de B. Matos. São Luís, 1867/1873.
Perderam-se suas traduções de Tíbulo, dos “Anais”, de Tácito, do “Atala”, de Chateaubriand e da “Fedra”, de Racine; deixou inédito um “Curso de Literatura Romana”, cujas lições vêm sendo publicadas na Revista da Academia Maranhense de Letras.