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Perfil do Patrono
Henrique Maximiliano Coelho Neto
- Cadeira:
- 24
-
Naturalidade:
- Caxias, MA
- Data de Nascimento:
- 21 de fevereiro de 1864
Henrique Maximiliano Coelho Neto nasceu em Caxias, a 21 de fevereiro de 1864 e faleceu no Distrito Federal, a 23 de novembro de 1934. Como Gonçalves Dias, igualmente caxiense, era filho de um português e de uma mestiça indiana; e nele, uma vez mais, a fusão das duas raças, conquistadora e conquistada, produzira um engenho excepcional e privilegiado, polimorfo e fecundo. Foi jornalista, professor, romancista, poeta, teatrólogo, orador; o príncipe dos prosadores brasileiros a seu tempo, revelou-se sobretudo um estilista sem par pelo burilamento aprimorado da frase que sempre lhe saía da pena qual gema castigada e caprichosamente facetada. Muitos e honrosos os cargos que exerceu e não menos as cátedras em que professou; quantitativamente, só inferiores ao número de suas obras, que foi o mais copioso dos escritores nacionais de todos os tempos, ou à porção de condecorações com que galardoado, num total de setenta e duas. Único redator brasileiro do grande “Dicionário Lelo Universal”, de Lelo & Irmão, Portugal. Ocupou na Academia Brasileira de Letras, a que presidiu, a Cadeira nº 2, de Álvares de Azevedo, e é o patrono da nº 24, da Academia Maranhense, fundada pelo Padre Joaquim Dourado. Usou os pseudônimos de Anselmo Ribas, Caliban e Henri Lesongeur.
- “Rapsódias”, contos. Imprensa Lombaerts de Marc Ferrez & Cia. – Rio de Janeiro, 1891.
- “A Capital Federal”, romance. Edição do “País” – Rio de Janeiro, 1893.
- “Praga”, novela. J. da Cunha & Cia. – Rio de Janeiro, 1894.
- “Baladilhas”, contos. Domingos de Magalhães – Rio de Janeiro, 1894.
- “Bilhetes Postais”, crônicas por Anselmo Ribas. Domingos de Magalhães – Rio de Janeiro, 1894.
- “Fruto proibido”, contos por Anselmo Ribas. Domingos de Magalhães – Rio de Janeiro, 1895.
- “À Colônia Portuguesa no Brasil e à Literatura Portuguesa”, discurso, Tipografia Leuzinger – Rio de Janeiro, 1896.
- “Sertão”, novelas. Tipografia Leuzinger – Rio de Janeiro, 1896.
- “Álbum de Caliban”, contos (2 volumes). Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1897.
- “América”, educação. Isidoro Bevilaqua & Cia. – Rio de Janeiro, 1897.
- “PeJo Amor!”, drama-poema. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1897.
- “Inverno em Flor”, romance. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1897.
- “O Morto”, romance. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1897.
- “Romanceiro”, contos. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1898.
- “Lanterna Mágina”, crônicas. Domingos de Magalhães – Rio de Janeiro, 1898.
- “A Descoberta da Índia”, história. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1898.
- “O Paraíso”, romance. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1898.
- “Seara de Ruth”, contos por Anselmo Ribas. Domingos de Magalhães – Rio de Janeiro, 1898.
- “Artemis”, episódio lírico. Fertin de Vasconcelos & Morand – Rio de Janeiro, 1898.
- “Hóstia”, balada. Fertin de Vasconcelos & Morand – Rio de Janeiro, 1898.
- “O Rajá do Pendjab”, romance por Henri Lesongeur. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1898, 2 vols.
- “A Terra Fluminense”, com Bilac. Imprensa Nacional – Rio de Janeiro, 1898.
- “A Conquista”, romance. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1899.
- ”Por montes e vales”, crônicas por Anselmo Ribas. Domingos de Maga¬lhães – Rio de Janeiro, 1899.
- “Saldunes”, lenda em três episódios. Tavares Cardoso & Irmão – Lisboa, 1900.
- “Tormenta”, romance. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1901.
- “Belas Artes”, memória, in Livro do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil – Rio de Janeiro, 1901.
- “Apólogos”, contos. Imprensa Oficial – São Paulo, 1904.
- “A bico de pena”, fantasias. Lelo & Irmão – Porto, 1904.
- “Contos Pátrios”, com Bilac. Francisco Alves & Cia. – Rio de Janeiro, 1904.
- “Compêndio de Literatura Brasileira”. Francisco Alves & Cia. – Rio de Janeiro, 1905.
- “Inocêncio inocente”, romance por Caliban. “O Malho” – Rio de Janeiro, 1905.
- “Água de Juventa”, contos. Lelo & Irmão – Porto, 1905.
- “Teatro Infantil”, com Bilac. Francisco Alves & Cia. – Rio de Janeiro, 1905.
- “Pastoral”, em um prólogo e três atos. Tavares, Cardoso & Irmão. – Lisboa, 1905.
- “A Palavra”, conferência. Nuno Castelões & Cia. – Rio de Janeiro, 1905.
- “Treva”, novelas. H. Garnier – Paris, 1905.
- “Turbilhão”, romance. Laemmert & Cia. – Rio de Janeiro, 1906.
- “O Fogo”, conferência. Bevilaqua & Cia. – Rio de Janeiro, 1906.
- “A Água”, conferência. Bevilaqua & Cia. – Rio de Janeiro, 1906.
- “O Instituto de Proteção e Assistência à Infância” – Rio de Janeiro. 1907.
- “Teatro III”, incluindo “Neve ao Sol” e ”A Muralha”. H. Garnier – Paris, 1907.
- “As sete dores de Nossa Senhora”. E. Bevilaqua & Cia. – Rio de Janeiro, 1907.
- “Teatro II” incluindo “As estações”, “Ao luar”, “Ironia”, “A Mulher” e “Fim de Raça”. Lelo & Irmão – Porto, 1907.
- “Fabulário”, contos. Lelo & Irmão – Porto, 1907.
- “Jardim das Oliveiras”, diálogos. Lelo & Irmão – Porto, 1908.
- “Esfinge”, romance. Lelo & Irmão – Porto, 1908.
- “Teatro IV”, incIuindo “Quebranto” e “Nuvem”. Lelo & Irmão – Porto, 1908.
- “Conferências literárias”. H. Garnier – Paris, 1909.
- “Pátria Brasileira”, com Bilac. Francisco Alves & Cia. – Rio de Janeiro, 1909.
- “Vida mundana”, contos. H. Garnier – Paris, 1909.
- “Cenas e perfis”, crônicas. H. Garnier – Paris, 1910.
- “Alma”, educação. Jacinto Ribeiro dos Santos – Rio de Janeiro, 1911.
- “Mistério do Natal”, narrativa bíblica. Lelo & Irmão – Porto, 1911.
- “Teatro I”, incluindo “O relicário”, “Os raios X” e “O diabo no corpo”. Lelo & Irmão – Porto, 1911.
- “Palestras da tarde”, discursos. H. Garnier. – Paris, 1912.
- “Banzo”, novelas. Lelo & Irmão. – Porto, 1912.
- “Melusina”, contos. H. Garnier – Rio de Janeiro, 1913.
- “Rei Negro”, romance. Lelo & Irmão – Porto, 1914.
- “Contos escolhidos”. Romualdo dos Santos – Salvador, 1914.
- “Versas”, crônicas e discursos. Romualdo dos Santos – Salvador, 1917.
- “Discurs sur la bataille d’Yser” Bernard Fréres – 1917.
- “O Mar” conferência. Vilas Boas & Cia. – Rio de Janeiro, 1918.
- “Teatro V”, incluindo “O dinheiro”, “Bonança” e o “Intruso”. Lelo & Irmão – Porto, 1918.
- “Falando…”, discursos. Leite Ribeiro & Maurilo – Rio de Janeiro, 1919.
- “Segundas Núpcias”, novela, in “La Novela Semanal” – Buenos Aires, 1919.
- “A Política”, crônicas – Rio de Janeiro, 1919.
- “Atlética”, crônicas – Rio de Janeiro, 1920.
- “Frutos do tempo”, crônicas. Romualdo dos Santos – Salvador 1920.
- “O Mistério”, romance com Medeiros de Albuquerque, Viriato Correia e Afrânio Peixoto. “Revista do Brasil” – São Paulo, 1920.
- “Encíclicas”, conferência. Tipografia Boêmia – Rio de Janeiro, 1921.
- “Breviário Cívico”, educação. Edição oficial – Rio de Janeiro, 1921.
- “A Portugal”, discursos – Rio de Janeiro, 1921.
- “Conversas”, contos. “Anuário do Brasil” – Rio de Janeiro, 1922.
- “Vesperal”, contos. Livraria Leite Ribeiro – Rio de Janeiro, 1922.
- “O meu dia”, crônicas. Lelo & Irmão -Porto, 1922.
- “Imortalidade”, lenda. “Jornal do Brasil”. – Rio de Janeiro, 1923.
- “O desastre”, em 3 atos. “Jornal do Brasil” – Rio de Janeiro, 1923.
- “Frechas”, crônicas. Livraria Francisco Alves – Rio de Janeiro, 1923.
- “Orações”. Livraria Liberdade – São Paulo, 1924.
- “Fogo de vista” em 3 atos. “Jornal do Brasil” – Rio de Janeiro, 1924.
- “Amor”, conto. Oliveira, Costa & Cia – Belo Horizonte, 1924.
- “Mano”, livro de saudade. “Revista da Língua Portuguesa” – Rio de Janeiro, 1924.
- “Teatro VI”, incluindo “O patinho torto”, “A cigarra e a formiga”, “O pedido”, “A guerra”, “O tango” e “Sapatos de defunto”. Lelo & Irmão – Porto, 1924.
- “Às quintas*’, crônicas. Lelo & Irmão – Porto, 1924.
- “Pelos cegos”, opúsculo – Rio de Janeiro, 1924.
- “A vida além da morte”, conferência. “A Noite” – Rio de Janeiro, 1924.
- “O polvo”, romance. Casa Mayença – São Paulo, 1924.
- “Discurso na Liga de Defesa Nacional”- Rio de Janeiro, 1924.
- “O Evangelho nas selvas”. Casa Valele – Rio de Janeiro, 1925.
- “Feira Livre”, crônicas. Lelo & Irmão – Porto, 1926.
- “Canteiro de saudades”, reminiscêndas. Lelo & Irmão – Porto, 1927.
- “O Sapato de Natal”, conto. Almeida & Torres – Rio de Janeiro, 1927.
- “Contos da vida e da morte’*. Lelo & Irmão – Porto, 1928.
- “A cidade maravilhosa”, contos. Cia. Melhoramentos de São Paulo, 1928.
- “Velhos e novos”, contos. Lelo & Irmão – Porto, 1928.
- “Livro de prata”, discursos. Livraria Liberdade – São Paulo, 1928.
- “Bazar”, crônicas. Lelo & Irmão – Porto, 1928.
- “Vencidos”, contos. Lelo & Irmão – Porto, 1928.
- “A árvore da vida”, novela. Pimenta de Melo & Cia. – Rio de Janeiro, 1929.
- “Fogo fátuo”, romance. Lelo & Irmão – Porto, 1929.
- “Discurso no Liceu Literário Português”, improviso taquigrafado. Irmãos Pongetti – Rio de Janeiro, 1931.
- “Dicionário Lelo Universal”, com João Grave na parte portuguesa. Lelo & Irmão – Porto, 1933.
- “Páginas escolhidas”, obra póstuma por Paulo Coelho Neto. Casa Editora Vecchi – Rio de Janeiro, 1945.
Inéditos: “A Guerra do Fogo”, romance traduzido do francês, “Cinema”, crônicas, “Teatrinho”, “Literatura”, “Conferências e Discursos”, “Painéis”,
“Geórgicas”, “Mosaico”, “Fagulhas”, “Maravalhas”, “Vida nômade”, “Fim de século”, “Viagem de uma família ao norte do Brasil” e “Água de Caxambu”.
Apenas identificamos as primeiras edições em língua portuguesa; de seus livros foram traduzidos – para o francês: “Macambira” versão de “O Rei Negro” por Phileas Lebesque e M. Gahisto (Paris, 1920), “O Intruso”, por Roberto Gomes e “Mano” por Georgina Lopes (Paris, 1929); – para o alemão “Wildnis”, versão de “O Sertão” (Berlim, 1913), “Der Tote Kollektor”, versão da “Treva” (Berlim, 1915) e “Schartz Koenig”, versão do “Rei Negro” (Berlim, 1922), todas por Martin Brusot; para o italiano: “Muralha” por Emilio Giunti, “Verno in Fiore”, por Pietro Azzi, e “Saldunes”; para o espanhol: “Muralha”, por Benjamin de Garay, “Rei Negro”, por L. Onetti de Lima, e “Quebranto”. Contos e poesias várias, além de os idiomas indicados, foram traduzidos para o inglês (“The Pigeons”, por Isaias Goldberg), o esperante (“La Korve kaí va Vulpo”, por Nuno Baena), o japonês (“Firmo, o Vaqueiro”, por Daikaku Horingouchi), para o sueco, por Karl August Agberg, para o dinamarquês, por Sohus Michaelis.