Nasceu em São Luís, a 12 de agosto de 1918 e faleceu em 06 de setembro de 1990. Iniciou seus estudos na cidade natal, continuando-os em São Paulo, para onde se mudou ainda moço. Bem cedo revelou sua vocação para o jornalismo e a literatura, formando, com os jovens da São Luís de seu tempo, o grupo que fundou o Cenáculo Graça Aranha, e que teve em Antônio Lopes o mestre e orientador principal.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro foi, principalmente, jornalista, atuando como comentarista político em diversos jornais importantes. Também trabalhou em televisão, onde foi responsável por programas de grande audiência e prestígio, entre os quais, “Preto no branco”, na TV Record, com que inaugurou o comentário político na televisão brasileira.

Exerceu ainda o magistério secundário de Português, Latim e História, participou de empresas de iniciativa privada e trabalhou na administração pública em São Paulo (Governo Carvalho Pinto) e em Brasília (Governo Jânio Quadros). Em missão oficial ou como correspondente de jornais, esteve diversas vezes no exterior.

Articulista, comentarista e ensaísta, Viegas Netto possuiu volumosa produção publicada em jornais e revistas maranhenses, cariocas e paulistas.

1. “A última esperança”. SIOGE/Revista dos Tribunais/ EDIBRA. São Luís/São Paulo, 1978.
2. “Velhos retratos”. SIOGE/Revista dos Tribunais/ EDIBRA. São Luís/São Paulo, 1978.
3. “O drama da democracia e os partidos políticos”. SIOGE. São Luís, 1980.