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Patrono

Celso Magalhães

  • Cadeira

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Biografia

Celso da Cunha Magalhães nasceu na fazenda Descanso, no hoje município de Penalva, a 11 de novembro de 1849 e faleceu em São Luís, a 9 de junho de 1879. Eram seus pais o tenente-coronel José Mariano da Cunha e Maria Quitéria de Magalhães Cunha. Estudou primeiras letras na sua cidadezinha natal que ele evocaria saudosamente nos versos. Passou-se em seguida a São Luís e depois ao Recife, onde cursou a Faculdade de Direito, tendo colado grau em Ciências Sociais e Jurídicas, ao termo de um curso brilhante. Estudante no Recife, participou de vários movimentos de renovação literária e cultural. Teve, marginalmente, na sua época, os olhos abertos para os estudos do folclore como ciência. E acadêmico ainda, mas de pensamento maduro e alicerçada cultura humanística, publicou no Recife e em São Luís um magistral ensaio sobre a nossa poesia popular. Regressando formado, foi nomeado por Gomes de Castro promotor público da Capital, sendo demitido pelo Barão de Grajaú, por haver denunciado a esposa deste titular do Império, acusada da morte de dois escravos. Celso era de uma inteireza moral rara em nossos dias, como bem patenteia a sua posição no ruidoso caso judiciário em que pôs o dever acima das conveniências. Incursionou superiormente por diversos caminhos literários: o teatro, a poesia, o romance e o ensaio, a crítica literária, o folclore. Colaborou ativamente nos jornais Semanário Maranhense, O País, O Tempo, de São Luís, e, em Recife, nas folhas Jornal do Recife, Correio Pernambucano, O Trabalho e Oiteiro Acadêmico.

Bibliografia

  1. Ela por ela, novela publicada no O País. Maranhão, 1870.
  2. Versos. Maranhão: Tip. B. de Matos, 1870.
  3. Um estudo de temperamento, romance naturalista. Publicado na Revista Brasileira, ano 3, tomo IX, p. 91-114, 183-93, 267-85, 339-64, 445-63, e tomo X, p. 81-97, 175-88, 257-73, 345-58, 431-45. Foi concluída a publicação no O País. Maranhão, 1870.
  4. Pelo correio, Publicada em folhetim no Diário do Maranhão, 1873.
  5. Prólogo do drama em 5 atos O Evangelho e o Silabus, de Rangel de S. Paio. Maranhão, 1873.
  6. A poesia popular brasileira, estudo publicado no O Trabalho, de Recife em 1873 e no O Domingo, jornalzinho de Artur Azevedo (ns. 16, 20, 21, 23, 27, 29, 31, 32, respectivamente). xxxx
  7. Crônicas Teatrais, publicadas sob o pseudônimo de Giacomo de Mortorello no Jornal do Recife e no O País.
  8. O Processo Valadares, tentativa dramática, 1873. Publicada uma parte na revista Ateneida, nº 1. São Luís, Maranhão, 1912.
  9. O Padre Estanislau, drama. Perderam-se os manuscritos.
  10. O Habeas-Corpus. Perderam-se os manuscritos.